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POLICIA

Apreensão de caminhão por carga mal acondicionada gera debate sobre normas de transporte

Situação aconteceu próximo do município de Ribas do Rio Pardo


Confisco de caminhão devido a carga mal arrumada provoca discussão sobre regulamentações de transporte - (Foto: Reprodução)

Por volta das 23h31 de sexta-feira (2), um caminhão pertencente à transportadora Mécari foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas proximidades de Ribas do Rio Pardo, a cerca de 6 km do município.

O veículo, que seguia de São Paulo para Campo Grande, transportava telas consideradas carga leve, mas que, segundo a PRF, estavam inadequadamente acondicionadas.

O motorista, que não teve a identidade divulgada, alegou que a leve carga não comprometia a estabilidade do veículo nem representava um risco à segurança viária. As regulamentações brasileiras para o transporte rodoviário, no entanto, estipulam que todas as cargas devem ser devidamente amarradas para evitar deslocamentos durante o transporte, independentemente de seu peso. Também determinam que a carga não deve exceder os limites laterais do veículo e precisam ser sinalizadas quando se estenderem além do comprimento da carroceria.

Com a apreensão, o caminhão foi removido para o pátio da PRF, deixando o motorista sem transporte e sem acomodações durante a madrugada, uma situação que ele descreveu como "desconsideração pelas condições de sua carga e pelo impacto em seu trabalho e segurança pessoal".

A aplicação rigorosa das normas pela PRF neste caso levanta questões sobre a necessidade de uma abordagem mais equilibrada na fiscalização das leis de transporte rodoviário.

Embora a segurança seja uma prioridade, a eficácia das penalidades aplicadas - como a apreensão de veículos em situações onde a segurança não parece estar em risco imediato - é debatida por especialistas do setor. Propõe-se que alternativas menos severas, como multas ou notificações, poderiam ser mais adequadas em circunstâncias que não comprometam diretamente a segurança, minimizando assim os prejuízos econômicos e operacionais para os transportadores.

A reportagem do jornal A Critica procurou a PRF, porém, até o fechamento da matéria não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

A Critica

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