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Concessão da BR-262 será extremamente benéfica, avalia Aliança de Entidades

Um estudo encomendado pelo governo de MS ao DNIT em 2018, já apontava que no trecho de 320 km da BR-262, que liga Campo Grande a Três Lagoas.

Por Ricardo Ojeta em 07/02/2022 às 12:14:54

Arquivo/Divulgação

A Aliança de Entidades (ACITL, AJE, ABRASEL, APETL, AICL e SRTL) avalia como extremamente positiva a abertura do processo de concessão da BR-262, conforme anúncio feito durante a visita da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, na última sexta-feira (4).

O assunto foi tema de dois pedidos feitos às autoridades, via Aliança, desde dezembro do ano passado.

O ministro de Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas se pronunciou sobre o assunto. Disse que o presidente Jair Bolsonaro é favorável a concessão de toda a BR-262, principal ligação entre Três Lagoas e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.


DIVISA

A BR-262 corta os estados do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, com uma extensão total de 2.295,40 km. No estado de Mato Grosso do Sul, a rodovia se estende desde a divisa com o estado de São Paulo até a fronteira do Brasil com a Bolívia.

Conforme a ministra, o aumento no tráfego de veículos pesados e as péssimas condições de trafegabilidade das pistas, que causam diversos acidentes semanalmente, foram os principais argumentos usados para convencer Bolsonaro sobre a entrega da rodovia à iniciativa privada.

Por telefone, Tarcísio garantiu à ministra: "Estamos estudando um modelo de concessão de toda a BR-262 que já está quase pronto e, em breve, vamos apresentar a sociedade".

O secretário estadual de Infraestrutura Eduardo Riedel, que também esteve em Três Lagoas, parabenizou a iniciativa dos ministros e disse que o governo do Estado também é favorável à concessão da BR-262.


ESTUDO

Um estudo encomendado pelo governo de MS ao DNIT em 2018, já apontava que no trecho de 320 km da BR-262, que liga Campo Grande a Três Lagoas, a situação era bastante crítica e que a rodovia precisava da terceira faixa e diversos serviços de manutenção.


Recentemente, a implantação da nova fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo e inviabilidade de navegabilidade no rio Paraguai fizeram com que o volume de veículos pesados aumentasse significativamente na rodovia.

O aumento do fluxo elevou o volume de acidentes ocorridos ao longo do trecho. Os estudos realizados apontam que o volume médio diário ultrapassa 3.800 veículos em circulação, boa parte deles, caminhões.

Diante das constatações, conforme as autoridades, a rodovia deverá ter investimentos acima de R$ 43 milhões já em 2022. Deste montante, R$ 21,3 milhões serão destinados a obras de restauração e supervisão (km 4 ao km 191,10) e R$ 21,7 milhões serão direcionados para contratos de manutenção e conservação dos demais segmentos da rodovia.

Fonte: Perfil News

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