O boletim do projeto cerrado traz novos avanços da trilha da celulose e uma curiosidade sobre o sistema de comunicação que será utilizado na nova fábrica da Suzano.
Pilha de cavacos
Uma das estruturas mais impressionantes da grande área chamada de Preparo de Cavacos, dentro da nova fábrica da Suzano, é o Stacker.
Trata-se de uma enorme empilhadeira em formato circular, para onde os cavacos – pedaços de madeira de eucalipto já cortados para a produção de celulose – são transportados por meio de esteiras e "alimentam" a gigantesca pilha de cavacos que ficarão armazenados ao ar livre – podendo chegar a até 40 mil toneladas.
Instalado numa área circular de 117,3 metros de diâmetro que lembra uma batedeira gigante, o Stacker possui uma coluna central de 24 metros de altura, o equivalente a um prédio de oito andares, que ainda possui um braço raspador gigante, responsável pela recuperação do cavaco empilhado.
O equipamento realiza o transporte dos cavacos até o digestor, onde começa o ciclo de transformação da madeira em celulose.
Panela de pressão tamanho GG
Imagine uma panela de pressão gigante, com 81 metros de altura e 15 metros de diâmetro – 30 metros mais alta do que a famosa Torre de Pisa, na Itália. Ela existe e está em fase de finalização da montagem na nova fábrica.
Chamada de Digestor, é uma das estruturas mais importantes para a produção de celulose e serve para remover a lignina da madeira, substância que dá a ela rigidez e impermeabilidade. Sem retirá-la, não é possível produzir celulose.
Portanto, o Digestor realmente cozinha a madeira que é lançada em seu interior em forma de cavacos e misturada a produtos químicos, como licor branco (uma solução alcalina) e vapor, alcançando temperaturas acima de 150°C e altas pressões.
Após o cozimento, a mistura resultante é transferida para outros equipamentos, como lavadores e peneiras, para separar a fibra de celulose da lignina e de outros resíduos.
Você sabia?
Um sistema composto por uma torre de comunicação com 75 metros de altura, 136 antenas internas e 184 antenas externas espalhadas pelo site é responsável por tornar a nova fábrica 100% conectada, contando com o suporte de uma extensa rede de fibra óptica.
Quando somamos todas as áreas e sistemas que utilizam fibra ótica na fábrica, essa rede alcança cerca de 180 quilômetros de extensão, quase a distância entre Campo Grande e Água Clara.
Além disso, a operação conta com interconectividade entre os sistemas com a Rede de TI (tecnologia da informação), por meio de WiFi, circuito interno unificado com 458 câmeras e 82 telas de vídeo em formato de parede para monitoramento e controle das operações da fábrica.
Fonte: Performa Comunicação