Na manhã desta quarta-feira (24/04/24), a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio da Delegacia de Ribas do Rio Pardo, em conjunto com a Energisa e a Unidade de Perícias, deflagrou uma operação para desmantelar um esquema de fraudes em medidores de energia elétrica em residências e comércios da região.
A ação teve início após investigações minuciosas realizadas pelo Setor de Investigações Gerais, que obteve dados junto à concessionária de energia elétrica, evidenciando divergências significativas nos registros de consumo em diversos pontos da cidade. Diante dessas informações, equipes policiais, peritos e técnicos da Energisa foram mobilizados para inspecionar os padrões de energia elétrica nos imóveis suspeitos.
Durante as diligências, foram vistoriados vários locais, e em seis imóveis da cidade foi confirmada a prática de fraudes nos medidores de energia, conforme atestado pela perícia oficial.
Como resultado da operação, três pessoas foram conduzidas até a delegacia para prestar esclarecimentos, sendo posteriormente liberadas. Uma quarta pessoa foi autuada em flagrante delito pelo crime de furto mediante fraude, configurando a participação no esquema ilícito.
É importante ressaltar os riscos associados ao furto de energia elétrica, popularmente conhecido como "gato". Além de configurar uma prática ilegal, essa conduta pode provocar acidentes fatais, tendo em vista as ligações clandestinas que podem resultar em incêndios e explosões.
Além dos perigos à segurança, as fraudes comprometem a qualidade do serviço prestado pela concessionária, sobrecarregando a rede elétrica e tornando-a mais vulnerável a interrupções e oscilações de energia. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as fraudes energéticas no Brasil alcançam proporções alarmantes, representando mais de 31,5 mil gigawatts, quantidade suficiente para suprir uma grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.
Diante desse cenário, a operação realizada pela Polícia Civil e seus parceiros demonstra o compromisso das autoridades em coibir práticas ilegais que prejudicam não apenas as empresas concessionárias, mas também toda a sociedade, resguardando a segurança e a qualidade dos serviços essenciais.
Fonte: Redação 90FM/PC