Em Ribas, comerciante espanca esposa após desentendimento e filhas presenciam

Mais uma mulher foi vítima, novamente, de intensas agressões em Ribas do Rio Pardo (MS), em mais um episódio de grave violência doméstica. De acordo com as informações do registro policial e do Site Noticias do Cerrado, uma equipe da Polícia Militar foi acionada pelo COPOM (Central de Operações da Polícia Militar), após denúncia de que uma mulher estava sendo agredida no bairro Residencial Alvorada na tarde desta sexta-feira (08/07).

Quando os policiais chegaram no local, avistaram pelo portão, a mulher de 26 anos, caída no sofá, com a boca cheia de sangue e "desfalecida". Os policiais chamaram alguém para abrir o portão, mas não foram atendidos. Diante do flagrante, os policiais entraram e, encontraram o marido, autor das agressões, homem de 38 anos, que foi abordado e revistado.

Os policiais perguntaram para a vítima o que teria acontecido. Ela respondeu que o marido a agrediu com chutes e pisou sobre sua barriga com os dois pés e, que no momento da agressão, chegou em sua residência um entregador de marmita. Ela tentou pedir socorro, mas, o marido teria colocado caco de vidro na boca dela e tapado, impedindo de gritar.

FILHAS PRESENCIARAM TUDO

As conversar com a vítima, os policiais também conversaram com as três filhas do casal, meninas de 04, 08 e 10 anos. Segundo a ocorrência, as três confirmaram a versão da mãe e, contaram outros casos, em que seu pai teria agredido sua mãe por mais diversas vezes, onde todas presenciaram as agressões.

O agressor contou aos policiais que o desentendimento do casal, se deu após eles terem ido no dia anterior na casa de amigos. Quando a esposa chegou em casa, ele disse que perdeu a cabeça, cometeu as agressões narradas, tapou a boca da esposa, mas não colocou os cacos de vidro. Ele recebeu voz de prisão em flagrante.

Todos foram encaminhados para os procedimentos cabíveis e corpo de delito. O exame médico mostrou as várias lesões que a mulher sofreu, inclusive corte na região interna da bochecha.

O agressor acionou advogado e, diante do devido processo legal, e também pela ausência de qualquer condenação ou sentença que o mantivesse preso, pagou fiança e foi liberado.