Após o fechamento de nove lojas em MS, a Rede Eletrosom afirmou que pagar seus 120 funcionários diretos e indiretos de maneira parcelada. Conforme o Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG), a empresa não havia feito nenhum anúncio prévio do fechamento e também não teria pago alguns funcionários. A estimativa é de que a empresa tinha em torno de 200 funcionários, só na Capital.
Dessa vez o presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul (Fetracom-MS), Douglas Rodrigues Silgueiro, que esteve reunido com a direção da empresa, propôs o parcelamento em até 12 vezes e não inferior a R$ 1.350,00 (cada parcela), até saldar o débito de cada empregado, no que diz respeito às verbas rescisórias. Além disso, querem também o pagamento das horas extras.
A Fetracom, que representa os funcionários dos municípios de Água Clara, Chapadão do Sul, Costa Rica, Cassilândia e Ribas do Rio Pardo, realizou ontem (13) assembleia geral com os trabalhadores, nos seus respectivos municípios, para o aceite ou não dessa proposta. A federação também intermediou a negociação em Três Lagoas, por acordo firmado com o sindicato local.
O presidente Douglas Silgueiro informou que vai repassar essas propostas para a empresa Eletrosom. "Esperamos que aceitem, pois é o mínimo que podem fazer pelos seus funcionários que não tiveram nenhum aviso de que a rede encerraria suas atividades no Estado", afirmou.
Douglas Silgueiro também notificou o Ministério Público do Trabalho, sobre o problema que os funcionários dessa rede de lojas estão enfrentando em Mato Grosso do Sul com o fechamento das suas 9 lojas. "Acreditamos que o MPT precisa acompanhar de perto todas as negociações, não só para termos o seu respaldo nas decisões tomadas em assembleia geral, mas também para resguardar e garantir a manutenção dos direitos dos empregados nessa questão", afirmou.
Fonte: A critica