A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Ribas do Rio Pardo cumpre todas as regras e etapas do Protocolo de Classificação de Pacientes do Ministério da Saúde. Quem garante é o secretário municipal de Saúde Marcos André de Melo. Ele explica que, ao chegar na unidade de saúde, os pacientes passam por esse processo de classificação de risco. Em seguida, é feita uma triagem que identifica o nível de gravidade em cada caso.
O método de classificação risco feito por triagem foi desenvolvido com o objetivo de priorizar o atendimento dos pacientes, conforme a gravidade da sua patologia. De acordo com o secretário Marcos André de Melo, por meio de uma metodologia é possível identificar - de maneira célere - quais são os pacientes estáveis e aqueles com riscos mais elevados. Dessa forma, é possível organizar o atendimento para que os mais urgentes sejam recebidos primeiro.
A importância de sua adoção está diretamente ligada à superlotação das unidades de saúde, uma vez que possibilita uma organização rápida e efetiva dos pacientes, para que sejam priorizados aqueles de urgência. O secretário Marcos André de Melo ressalta que o Protocolo de Classificação de Pacientes do Ministério da Saúde não deve ser utilizado para presumir os diagnósticos, e sim para identificar em quais situações existem maiores riscos fatais, de perda de função ou mesmo de órgãos.
O profissional de enfermagem precisa ser devidamente qualificado para lidar com a responsabilidade da triagem, para evitar falhas e erros capazes de comprometer o bom andamento dos atendimentos e até de colocar a vida dos pacientes em risco. Com a segurança fornecida pelo Protocolo, os pacientes se sentem mais tranquilos e bem acolhidos nas unidades de saúde. Além disso, ao entender melhor qual será o tempo de espera, as expectativas são mais bem alinhadas e a satisfação com a experiência de atendimento se torna maior.
Para ter sucesso na implementação do Protocolo é necessário conscientizar toda a equipe clínica a respeito da relevância da gestão de urgências e da classificação de riscos, principalmente dos pacientes. Mais que um cuidado indispensável para qualquer unidade de saúde emergencial, os sistemas de avaliação de riscos exigem extremo rigor entre quem os aplica e devem ser devidamente controlados para que os profissionais os utilizem com todo o critério, cuidado e qualificação necessários para a segurança dos pacientes.
No caso do protocolo de classificação de pacientes do Ministério da Saúde, o objetivo é identificar o risco do quadro em questão, colocando uma cor que indica a gravidade de cada caso e a priorização do seu atendimento. Confira como é feita a classificação e o que é levado em consideração em cada um deles:
Emergência: cor vermelha- atendimento imediato
Risco a vida ou em condições de extrema gravidade, como, por exemplo:
Paradas cardiorrespiratórias;
Politraumatizado grave;
Estado de coma;
Crises de convulsão;
Intoxicação;
Dor no peito;
Queimadura em mais de 25% do corpo.
Urgente: cor amarela – atendimento em 60 minutos
Risco não imediato a vida:
Dores muito severas – cabeça, peito e abdome;
Desmaio presenciado;
Sinais vistais alterados;
Hemorragias importantes;
Crise asmática;
Sangramento vaginal – associado a dor abdominal;
Rebaixamento do nível de consciência;
Gestante em trabalho de parto.
Pouco urgente: cor verde – atendimento em até 120 minutos
Paciente sem risco de vida. Exemplo:
Náusea, Vômito e diarreia persistente;
Idade acima de 60 anos;
Crises de pânico;
Gestante sem trabalho de parto;
Paciente escoltados;
Doadores de sangue;
Deficiente físico;
Impossibilidade para andar;
Vítimas de abuso sexual;
Abscesso (furúnculo);
Trauma de extremidade.
Não urgente: cor azul – atendimento em até 240 minutos
Paciente sem risco de vida;
Tosse;
Lesões de pele crônica;
Avaliação de exames – sem sintomas;
Troca de sonda.
Fonte: Comunicação Municipal