Sesau cumpre todas as regras do Protocolo de Classificação de Pacientes do Ministério da Saúde

Quem garante é o secretário municipal de Saúde, Marcos André de Melo, que destaca o detalhismo dos servidores da saúde

Por Comunicação Municipal em 19/04/2023 às 17:53:42

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Ribas do Rio Pardo cumpre todas as regras e etapas do Protocolo de Classificação de Pacientes do Ministério da Saúde. Quem garante é o secretário municipal de Saúde Marcos André de Melo. Ele explica que, ao chegar na unidade de saúde, os pacientes passam por esse processo de classificação de risco. Em seguida, é feita uma triagem que identifica o nível de gravidade em cada caso.

O método de classificação risco feito por triagem foi desenvolvido com o objetivo de priorizar o atendimento dos pacientes, conforme a gravidade da sua patologia. De acordo com o secretário Marcos André de Melo, por meio de uma metodologia é possível identificar - de maneira célere - quais são os pacientes estáveis e aqueles com riscos mais elevados. Dessa forma, é possível organizar o atendimento para que os mais urgentes sejam recebidos primeiro.

A importância de sua adoção está diretamente ligada à superlotação das unidades de saúde, uma vez que possibilita uma organização rápida e efetiva dos pacientes, para que sejam priorizados aqueles de urgência. O secretário Marcos André de Melo ressalta que o Protocolo de Classificação de Pacientes do Ministério da Saúde não deve ser utilizado para presumir os diagnósticos, e sim para identificar em quais situações existem maiores riscos fatais, de perda de função ou mesmo de órgãos.

O secretário municipal de Saúde Marcos André de Melo

O profissional de enfermagem precisa ser devidamente qualificado para lidar com a responsabilidade da triagem, para evitar falhas e erros capazes de comprometer o bom andamento dos atendimentos e até de colocar a vida dos pacientes em risco. Com a segurança fornecida pelo Protocolo, os pacientes se sentem mais tranquilos e bem acolhidos nas unidades de saúde. Além disso, ao entender melhor qual será o tempo de espera, as expectativas são mais bem alinhadas e a satisfação com a experiência de atendimento se torna maior.

Para ter sucesso na implementação do Protocolo é necessário conscientizar toda a equipe clínica a respeito da relevância da gestão de urgências e da classificação de riscos, principalmente dos pacientes. Mais que um cuidado indispensável para qualquer unidade de saúde emergencial, os sistemas de avaliação de riscos exigem extremo rigor entre quem os aplica e devem ser devidamente controlados para que os profissionais os utilizem com todo o critério, cuidado e qualificação necessários para a segurança dos pacientes.

No caso do protocolo de classificação de pacientes do Ministério da Saúde, o objetivo é identificar o risco do quadro em questão, colocando uma cor que indica a gravidade de cada caso e a priorização do seu atendimento. Confira como é feita a classificação e o que é levado em consideração em cada um deles:

Emergência: cor vermelha- atendimento imediato

Risco a vida ou em condições de extrema gravidade, como, por exemplo:

Paradas cardiorrespiratórias;

Politraumatizado grave;

Estado de coma;

Crises de convulsão;

Intoxicação;

Dor no peito;

Queimadura em mais de 25% do corpo.

Urgente: cor amarela – atendimento em 60 minutos

Risco não imediato a vida:

Dores muito severas – cabeça, peito e abdome;

Desmaio presenciado;

Sinais vistais alterados;

Hemorragias importantes;

Crise asmática;

Sangramento vaginal – associado a dor abdominal;

Rebaixamento do nível de consciência;

Gestante em trabalho de parto.

Pouco urgente: cor verde – atendimento em até 120 minutos

Paciente sem risco de vida. Exemplo:

Náusea, Vômito e diarreia persistente;

Idade acima de 60 anos;

Crises de pânico;

Gestante sem trabalho de parto;

Paciente escoltados;

Doadores de sangue;

Deficiente físico;

Impossibilidade para andar;

Vítimas de abuso sexual;

Abscesso (furúnculo);

Trauma de extremidade.

Não urgente: cor azul – atendimento em até 240 minutos

Paciente sem risco de vida;

Tosse;

Lesões de pele crônica;

Avaliação de exames – sem sintomas;

Troca de sonda.

Fonte: Comunicação Municipal

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