Um homem, que não teve nome e nem idade divulgada, foi preso após ser pego usando carteira de habilitação de taxista vítima de latrocínio. Devanir da Silva Santos, de 35 anos, foi assassinado a tiros na cidade de Ribas do Rio Pardo no dia 11 de junho.
Conforme divulgado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), na noite desta quarta-feira (3) os policiais abordaram um Chevrolet Onix durante fiscalização a BR-267, em Nova Alvorada do Sul.
Na abordagem, o motorista apresentou uma CNH com foto que não se parecia com ele. Ao consultar o sistema, os policiais descobriram que a habilitação pertencia ao taxista Devanir da Silva Santos, que foi morto mês passado.
Pela consulta, foi possível identificar que o condutor do Onix é natural de Ribas do Rio Pardo, cidade onde o crime ocorreu. Quando questionado, o homem não soube informar o motivo de estar com a CNH de Devanir. O motorista foi preso e conduzido para Polícia Civil.
Alan Rodrigues da Silva, de 24 anos, Gabriel Filipe Lima Felix, de 28 anos, e Zico José da Silva, de 35 anos, foram presos pelo roubo seguido de morte do taxista Devanir, na cidade de Ribas do Rio Pardo.
A investigação apontou que o trio obrigou a vítima fazer transferências bancárias e, após matá-la com três tiros, fugiu com o carro Toyota Corolla.
Interrogados, os três amigos confessaram o crime e disseram que a intenção era apenas roubar Devanir. Eles pediram a corrida e no trajeto, anunciaram o assalto. Contudo, houve desentendimento entre os suspeitos e a vítima, conforme a polícia. O motivo desse desentendimento não foi informado pela polícia.
Foi então que Devanir foi levado para uma área afastada de Ribas do Rio Pardo, onde foi morto a tiros. Foram três disparos, que atingiram a cabeça, mão e perna da vítima, que também estava amarrada pelas mãos com um enforca-gato. O carro da vítima foi localizado em Campo Grande.
Apesar de a Polícia Civil afirmar que houve transferências bancárias suspeitas, a polícia só terá informações sobre valores depois que a Justiça autorizar a quebra de sigilo bancário.
Alan, apontado como atirador que matou o taxista, já tem passagem pelo mesmo crime no Paraná. Gabriel e Zico não possuem ficha criminal, segundo a polícia. Os três respondem por latrocínio, ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo. A defesa de Gabriel já havia se manifestado pedindo a liberdade provisória.
Fonte: Campo Grande News