APP - ANDROID
APP - IOS

Operação do Gaeco que cumpriu mandados em Água Clara flagrou merenda escolar estragada

O MPMS mostrou que câmaras frias foram flagradas com alimentos vencidos

Por Perfil News em 19/02/2025 às 16:16:30

Divulgação

Uma empresa de Campo Grande, responsável pelo fornecimento de merenda escolar para prefeituras do interior de Mato Grosso do Sul, foi interditada na terça-feira (18) após uma vistoria identificar alimentos estragados e vencidos em suas instalações. A Operação Malebolge também foi deflagrada em Ãgua Clara.

A ação foi conduzida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por meio dos Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e de Gecoc (Grupo de Combate à Corrupção).

Durante a operação, os agentes levaram a Vigilância Sanitária ao local onde a merenda imprópria para consumo foi encontrada. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o MPMS mostra que câmaras frias foram flagradas com diversos alimentos vencidos.

Conforme o MPMS, também foram cumpridos 39 mandados de busca e apreensão em diferentes municípios, incluindo as cidades de Ãgua Clara, Campo Grande, Rochedo e Terenos.

A fiscalização da Vigilância Sanitária constatou que a empresa, que fornece alimentação para estudantes da rede pública estadual, armazenava produtos fora do prazo de validade e em condições inadequadas para consumo.

Diante dos indícios, a Vigilância Sanitária ficou responsável pela autuação da empresa devido às irregularidades na conservação dos alimentos, além de determinar a interdição do local.

Durante a operação, aproximadamente R$ 9 mil foram apreendidos com um dos alvos dos mandados de busca.


CORRUPÇÃO E ESQUEMA MILIONÃRIO

As investigações conduzidas pelo MPMS apontam para a existência de uma organização criminosa operando nas cidades de Ãgua Clara e Rochedo. Com um modus operandi semelhante, o grupo tinha como alvo a administração pública municipal.

Segundo o MPMS, os núcleos dessa organização contavam com a participação de empresários responsáveis por articular o esquema. A apuração revelou a corrupção de servidores públicos, que fraudavam licitações ao direcionar contratos para empresas específicas nos certames municipais.

Ainda segundo o órgão, agentes públicos emitiam falsos atestados de recebimento de produtos e serviços, acelerando os trâmites administrativos para o pagamento de notas fiscais. Em troca, recebiam propina pelos contratos firmados entre os empresários e o poder público.

As investigações estimam que os contratos fraudulentos ultrapassem a soma de R$ 10 milhões.

OPERAÇÃO

A operação contou com o apoio dos batalhões de Choque e de Operações Especiais, o BOPE da Polícia Militar. O nome "Malebolge" faz referência à obra Divina Comédia, de Dante Alighieri, escrita no século XIV, na qual fraudadores e corruptos são retratados como submersos em um lago de piche fervente no oitavo círculo do inferno.

Fonte: Perfil News

Comunicar erro
ALERTA GRANDE
90FM - FACE 01
PORTAL TINTAS - GRANDE
BIGUA CELULAR - ATUAL

Comentários

Anuncie 3