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Foragido, assassino de jovem empresária de Água Clara tem caminhão incendiado por populares

Ela é a quarta vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul em um intervalo de 22 dias

Por Perfil News em 24/02/2025 às 10:15:17

Ainda segue foragido, Fausto JĂșnior Aparecido de Oliveira, de 31 anos, assassino de Mirieli Santos, de 26 anos, que foi morta a tiros no Ășltimo sĂĄbado (22). Nesta madrugada de segunda-feira (24), revoltados com a impunidade do feminicĂ­dio, populares incendiaram um caminhão da empresa que supostamente pertencia a empresa do autor do crime.

Segundo informações do registro policial, o casal estava em um quarto quando testemunhas ouviram os disparos. Depois disso, o irmão da vĂ­tima entrou na casa e encontrou Mirielle ferida.

Ele contou à polĂ­cia que levou a irmã para o carro do suspeito e eles seguiram para o hospital da cidade. Depois disso, o suspeito fugiu e deixou o veĂ­culo, uma caminhonete, no local.

DILIGÊNCIA POLICIAL

Em diligĂȘncias na casa do autor, policiais encontraram um pote plĂĄstico com vĂĄrias munições de calibre .22 intactas. No quarto, onde ocorreu o crime, foi encontrado um revólver calibre .38 municiado com seis cartuchos, sendo trĂȘs deflagrados e os demais intactos.

Veja como ficou o caminhão limpa fossa que foi incendiado por populares



ANTES DO FEMINICÍDIO JÁ TINHA MATADO UMA PESSOA E ESFAQUEADO OUTRA, MAS TAVA SOLTO

MULHERES DO INTERIOR DE MATO GROSSO DO SUL ESTÃO AINDA MAIS VULNERÁVEIS

Mirieli é a quarta vĂ­tima de feminicĂ­dio em Mato Grosso do Sul neste ano de 2024. Após o caso da trĂȘs-lagoense Vanessa Ricarte também ter sido assassinada pelo então ex-noivo neste mĂȘs de fevereiro, a discussão da violĂȘncia contra a mulher no Estado ganhou até repercussão nacional, colocando em pauta o atendimento e acolhimento das vĂ­timas em delegacias especializadas.

Após a grande repercussão, A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher por exemplo, vai apresentar melhorias, jĂĄ que após uma série de encontros e medidas que buscam aperfeiçoar a estrutura, integrar os Poderes e melhorar o atendimento prestado às mulheres vĂ­timas de violĂȘncia, a DGPC/MS (Delegacia-Geral da PolĂ­cia Civil de Mato Grosso do Sul) instituiu um GT (Grupo de Trabalho) para analisar quase 6.000 (seis mil) boletins de ocorrĂȘncia registrados na DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de Capital que não resultaram em instauração de procedimento ou que possuem providĂȘncias pendentes.

O objetivo do grupo é aperfeiçoar o atendimento às vĂ­timas de violĂȘncia doméstica e familiar. A medida visa promover maior eficiĂȘncia e celeridade na apuração dos crimes contra a mulher.

Além dessas, outras melhorias estão sendo analisadas, tais como, maior efetivo policial para atender as vĂ­timas, etc. Mas e as mulheres do interior de Mato Grosso do Sul, como ficam? De acordo com testemunhas, Água Clara chegou a ter um órgão (Casa da Mulher), voltada para atendimento à mulher, mas o local atualmente se encontra com as portas fechadas.

CRONOGRAMA

O primeiro feminicĂ­dio do ano aconteceu no dia 1Âș de fevereiro, em Caarapó, quando o ex-companheiro de Karin Corin, de 29 anos, atirou contra a jovem. Ele também matou a amiga de Karina, Aline Rodrigues, de 32 anos, que estava na loja onde as duas foram atacadas pelo homem.

O segundo foi a indĂ­gena Juliana Dominguez, de 28 anos, morta a golpes de foice durante a noite. O principal suspeito de cometer o crime é o companheiro da jovem, que fugiu após o crime.

O terceiro caso foi a jornalista e criadora de conteĂșdo, Vanessa Ricarte, de 42 anos. Ela foi brutalmente atacada pelo ex-noivo, Caio Nascimento, no dia 12 de fevereiro. A morte de Vanessa resultou em discussões sobre a reformulação da rede de atendimento às mulheres vĂ­timas de violĂȘncia. A jornalista foi morta hora após pedir medida de proteção contra o ex-noivo.

Fonte: Perfil News

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