Imigrante Nigeriano Sofre Agressões e Insultos Racistas em Ribas do Rio Pardo

A vítima declarou na Delegacia que as agressões e insultos racistas ocorreram após ele se negar a ir trabalhar no Paraná

Por Redação 90FM em 01/08/2023 às 12:50:06

Divulgação/PC

Um imigrante nigeriano, com 39 anos de idade e residente em Ribas do Rio Pardo hĂĄ 9 meses, procurou a Delegacia da cidade para registrar um boletim de ocorrĂȘncia após ser agredido fĂ­sica e verbalmente por um encarregado da empresa em que trabalha. O fato ocorreu nesta segunda-feira (31).

De acordo com o relato da vĂ­tima, que vive no Brasil hĂĄ 9 anos, mas que recentemente chegou à cidade, o incidente ocorreu quando ele se recusou a cumprir uma ordem de trabalho que envolvia se deslocar para o ParanĂĄ, onde a empresa prestava serviços.

Em resposta à negativa do imigrante, o encarregado teria agido de forma agressiva, empurrando-o e derrubando-o ao chão por trĂȘs vezes. Para além das agressões fĂ­sicas, a vĂ­tima também denunciou que o agressor proferiu insultos racistas, afirmando que "preto não vale nada".

O imigrante, visivelmente abalado com a situação, relatou aos policiais a localização do alojamento onde as agressões fĂ­sicas e verbais ocorreram, facilitando a investigação e registro do boletim de ocorrĂȘncia.

O caso foi registrado como InjĂșria Qualificada pela raça, cor, etnia ou origem e Lesão Corporal Dolosa. A PolĂ­cia Civil investigarĂĄ o ocorrido, buscando identificar e responsabilizar o agressor pelas ações cometidas contra o imigrante.

É importante ressaltar que atos de violĂȘncia e discriminação baseados em preconceitos raciais ou étnicos são inaceitĂĄveis em qualquer sociedade e devem ser combatidos com rigor. O Brasil é uma nação plural e diversa, que acolhe diferentes culturas e etnias, e é dever de todos garantir um ambiente seguro e inclusivo para todos os seus habitantes, independentemente de sua origem.

A comunidade de Ribas do Rio Pardo, assim como a sociedade em geral, espera que a justiça seja feita e que ações como essa sejam coibidas, garantindo o respeito e a dignidade de cada indivĂ­duo, independentemente de sua nacionalidade, raça ou etnia.

Fonte: Redação 90FM/Agua Clara MS

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